As empresas estão mudando sua abordagem em relação à vida pessoal de seus funcionários e começaram a oferecer benefícios que auxiliam no planejamento familiar. Embora ainda não seja uma tendência generalizada, esses exemplos mostram uma nova mentalidade no mercado de trabalho. Não enxergam mais a vida pessoal como um obstáculo, mas como parte integral do bem-estar dos colaboradores.

Algumas empresas no Brasil chegam a pagar 100% dos procedimentos relacionados à preservação da fertilidade. No entanto, no caso do congelamento de óvulos, a taxa de manutenção fica a cargo da funcionária. Essa ajuda financeira pode vir por meio da cobertura do plano de saúde, proporcionando maior autonomia e privacidade ao funcionário, ou através de uma política de reembolso, que envolve a interação com o RH ou a área médica da empresa. Em ambos os casos, a confidencialidade no processo é garantida.

Empresas como Mercado Livre, PepsiCo, Meta e Microsoft estão entre aquelas que oferecem esse benefício para seus colaboradores.

Após a pandemia, houve um aumento significativo de 70% no número de mulheres que optaram por congelar seus óvulos em clínicas de reprodução assistida em todo o Brasil.

Atualmente, estima-se que cerca de 12 milhões de mulheres em idade fértil e sem filhos estejam aptas a considerar esse procedimento, destacando a importância crescente da preservação da fertilidade.